O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte em Portugal. A nível mundial, por ano, 15 milhões de pessoas sofrem um AVC e, destes, seis milhões não sobrevivem.
O AVC ocorre quando o sangue deixa de chegar a uma parte do cérebro, impedindo que as células recebam oxigénio e nutrientes. Em poucos minutos, essas células começam a morrer. Este episódio pode afetar gravemente a funcionalidade da pessoa, limitando a sua autonomia e participação social, e é vivido de forma única por cada um.
Para ajudar a desmistificar este tema e todos procedimentos necessários pós AVC, a editora LIDEL anuncia o lançamento da obra “Cuidados de Enfermagem na Pessoa com AVC – Viver o Mundo pela Metade”, coordenada pelas professoras Andreia Lima, Maria Manuela Martins e Salomé Ferreira, e com a colaboração de 66 profissionais da enfermagem e da Medicina.
“A atuação do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) pode atravessar várias vertentes, nomeadamente a transferência do conhecimento, a ação direta sobre o doente e sobre a sua família, a intervenção na comunidade e o contributo para a tomada de decisões políticas, dando-lhe assim o privilégio de muito contribuir para ajudar a tornar mais fácil a vida daquele que sofreu um AVC.”
Este livro apresenta uma visão abrangente da Enfermagem enquanto disciplina científica, enriquecida pelos contributos de áreas transversais ao cuidado humano, oferecendo uma visão completa e inovadora ao cuidado da pessoa com AVC, procurando reforçar a capacidade e a resiliência do cérebro humano decorrente da sua aptidão inata para se adaptar continuamente e recuperar as suas funções.
Um guia importante para adquirir mais conhecimento e práticas eficazes no acompanhamento de pessoas com esta condição. Neste sentido, será possível ajudar não só a tornar as realidades de sofrimento mais leves e fáceis de suportar, mas também a própria continuidade das suas vidas.
“Este é um livro necessário para que as pessoas, após um acidente vascular cerebral (AVC), não passem a viver o mundo pela metade, mas que lhes seja possibilitado viver com qualidade, integradas na comunidade, concretizando os seus projetos de vida e alcançando o sucesso nesta transição saúde-doença”