Vão ser apresentados, no dia 17 de Dezembro, nas instalações da SER+, os resultados provisórios da atividade do projeto Centro Anti Discriminação VIH/Sida, financiado pelo programa ADIS/SIDA.
Será também anunciado o projeto de continuidade, apoiado pelo programa Cidadania Ativa, financiado pelo EEA Grant e gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian. A sessão de apresentação decorre entre as 16:30 e as 17:30.
De acordo com os dados recolhidos até Novembro deste ano, o número de queixas de pessoas infetadas com VIH que se sentiram discriminadas tem aumentado, significativamente, desde o segundo semestre de 2012, onde se registaram dez queixas. No primeiro semestre de 2014 foram registadas 25 e, no segundo semestre, até Novembro, existem já 17 casos reportados.
“O tempo de vida do projeto era de quatro anos, que chegam ao fim, em Janeiro. O número de casos reportados, os resultados do estudo Stigma Index, e dos questionários apresentados na Conferência “VIH e os Afetos”, no dia 1 de Dezembro, na Assembleia da República, justificaram a extensão do projeto, agora por mais 16 meses,”, refere Margarida Prieto, presidente da SER+
Os resultados provisórios, as solicitações recebidas e os casos tratados serão apresentados por Pedro Silvério Marques, coordenador do Centro Anti Discriminação VIH/Sida, que abordará também as características principais do projeto de continuidade que agora se inicia.
O Diretor do Plano Nacional para a Infeção pelo VIH, António Diniz, abordará a parceria entre o GAT e a Direção Geral de Saúde (DGS). Participarão ainda no encontro, Ana Duarte, psicóloga da SER+, Pedro Águas, do Centro de Documentação e Informação, Miguel Faria, da Fundação Calouste Gulbenkian, e os parceiros do novo projeto, Teresa Morais Leitão, diretora da Probono Portugal, Andreia Pinto Ferreira, coordenadora da SER+, e Luís Mendão, presidente do GAT.