A Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP, UNL) e a Assembleia da República promovem, no dia 28 de Outubro, uma sessão de apresentação e debate das principais conclusões do “Think Tank” – Pensar a Saúde – Promover e Disponibilizar a Inovação aos Cidadãos, um grupo de reflexão multidisciplinar, formado para apontar caminhos que permitam o acesso à inovação em saúde, assegurando a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A sessão irá decorrer a partir das 14:30, no Auditório do Edifício Novo da Assembleia da República.
A introdução da inovação em sistemas complexos, como o SNS, é muitas vezes um desafio. Ana Escoval, Professora da Escola Nacional de Saúde Pública e coordenadora do “Think Tank”, considera que “a situação financeira de Portugal condiciona o volume de recursos a afetar à inovação terapêutica e às despesas na saúde. Sabemos que “verdadeiras” inovações produzem potencialmente melhor saúde, otimização de processos e melhorias de eficiência e satisfação dos doentes e profissionais. É, por isso, naturalmente previsível a dimensão dos impactos desta redução de recursos na inovação, a médio e longo prazo, nomeadamente nos indicadores de saúde e na qualidade de vida dos cidadãos”.
Para além de Ana Escoval, a sessão de apresentação conta com intervenção de de Luís Costa, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, Director do Serviço de Oncologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte e Investigador Principal no Instituto de Medicina Molecular, sobre a importância da inovação no tratamento do cancro, com o testemunho de dois doentes, cujo prognóstico mudou graças às terapêuticas inovadoras e com a apresentação da perspetiva dos deputados dos vários partidos com assento parlamentar – PSD, PS, CDS-PP, PCP, Bloco de Esquerda, PEV (ver programa em anexo).