O 4.º Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária vai realizar-se nos dias 28 e 29 de junho no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Este Congresso reunirá profissionais e especialistas para debater os avanços e desafios nesta área crucial da saúde. Com a expectativa de superar os anteriores, a presidente da reunião, Francisca Delerue, enfatizou a constante evolução e crescimento desta forma de cuidado médico.
Atualmente em Portugal os internamentos em Hospitalização Domiciliária, com 37 unidades do SNS e duas privadas em funcionamento, correspondem a um hospital de média dimensão. Esta é uma modalidade de internamento que tem registado um crescimento considerável permitindo reservar os hospitais para os casos mais graves.
“Este Congresso vai acontecer na sequência dos anteriores com temas pertinentes e relacionados com o trabalho diário”, afirmou Francisca Delerue. “Tentamos sempre trazer alguma inovação, que este ano é a possibilidade de realização de transfusões de sangue no domicílio, com toda a segurança e apoio das UHDs.”
Os principais objetivos do encontro são claros: “Os principais objetivos, como todos os anos, é a partilha de conhecimentos, pois só assim podemos evoluir, com associação da ciência ao trabalho diário destas equipas”, explicou, acrescentando que “um dos resultados relevantes é a admissão crescente de doentes diretamente no domicílio, sem passarem pelos hospitais”.
Quanto aos temas em destaque, Francisca Delerue destacou a importância de abordar “novos modelos de gestão, enquadramento das UHDs nas ULS, perfil do doente com insuficiência cardíaca em HD, inovações com transfusões de sangue em HD e as equipas de acessos vasculares avançados, o papel dos cuidadores em HD, e os doentes paliativos em HD cada vez mais em crescendo”.
No final do encontro, os participantes devem sair enriquecidos com o objetivo de “melhorarem a sua atividade diária, uniformizando procedimentos para que os doentes possam ter acesso em qualquer parte de Portugal a este tipo de internamento com qualidade e segurança”, sublinhou.
Por fim, ao abordar os grandes desafios desta área, a presidente da reunião ressaltou a importância de “uniformizar, mas sempre aceitando a diferenciação”, além de garantir “melhoria contínua na qualidade dos cuidados prestados” e “evoluir para certificação de todas as UHDs, o que vai dar mais qualidade e segurança.”
O 4.º Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária promete ser um marco na contínua busca pela excelência nos cuidados de saúde em Portugal.
Inscrições AQUI