Com a chegada do verão, as temperaturas elevadas e o aumento da transpiração característica da estação criam um ambiente propício ao desenvolvimento de infeções vaginais, como a candidíase, a vaginose bacteriana e a vaginite. Estas condições, embora comuns, podem causar desconforto significativo e afetar a qualidade de vida. Para ajudar as mulheres a identificar precocemente os sintomas e a procurar o tratamento adequado, a Bayer disponibiliza o seu avaliador de sintomas online.
A saúde íntima é um pilar fundamental do bem-estar feminino. No entanto, muitas mulheres hesitam em procurar ajuda ou confundem os sintomas de infeções vaginais, atrasando o diagnóstico e o tratamento. Reconhecendo esta necessidade, a Bayer disponibiliza uma ferramenta que permite às mulheres fazer uma primeira avaliação dos seus sintomas, contribuindo para uma maior literacia em saúde íntima.
As infeções vaginais partilham alguns sintomas como o aumento do corrimento vaginal, odor, prurido (comichão) e desconforto. Contudo, apesar da semelhança, requerem tratamentos distintos.
- A Candidíase Vaginal é causada por um fungo (geralmente Candida albicans), caracteriza-se tipicamente por provocar um corrimento esbranquiçado, espesso e com aspeto de “leite coalhado”, acompanhado de comichão intensa, ardor e vermelhidão na zona íntima. O tratamento passa por antifúngicos.
- A Vaginose Bacteriana resulta de um desequilíbrio das bactérias naturalmente presentes na vagina. Os sintomas incluem um corrimento acinzentado ou esbranquiçado, mais líquido, com um odor forte e desagradável que se intensifica após a relação sexual. A vaginose bacteriana pode ser tratada de forma simples e eficaz com tratamentos de aplicação tópica.
- A Vaginite é um termo mais abrangente que se refere à inflamação aguda ou crónica da vagina, que pode ser causada por infeções (como as anteriores), mas também por irritantes químicos (sabonetes, produtos de higiene), alergias, ou alterações hormonais (como na menopausa). Os sintomas podem incluir comichão, ardor, dor, corrimento e odor. Existem diferentes tipos de vaginites. O reconhecimento dos sintomas das infeções é, portanto, fundamental para compreender as origens da patologia. O tratamento depende da causa subjacente.
Além da identificação precoce, a prevenção continua a ser a melhor estratégia para viver o verão com mais saúde e confiança. Estes são alguns cuidados que deve seguir:
- Usar roupas adequadas – É fundamental utilizar roupa pouco apertada e roupa interior de algodão que permita a ventilação e ajude a manter a zona íntima seca. Evite os tecidos sintéticos que retêm a humidade, favorecendo infeções.
- Evitar o uso de roupa molhada por longos períodos – Depois de tomar banho, fazer exercício físico, nadar ou ir à sauna é importante limpar e secar cuidadosamente a região íntima, bem como trocar de roupa íntima, biquíni ou fato de banho.
- Cuidar da alimentação e beber bastante água – Beber água é essencial para manter a hidratação do corpo e aumentar o fluxo urinário que contribui para a eliminação de bactérias. A recomendação é beber pelo menos dois litros de água por dia. Em simultâneo, deve consumir alimentos ricos em probióticos, como iogurte natural, que ajudam a manter o equilíbrio da flora vaginal.
- Escolher lubrificantes apropriados – Nas relações sexuais recomenda-se o uso de lubrificantes à base de água, sem perfume, de forma evitar a alteração do pH vaginal e reduzir o risco de infeções.
- Usar preservativo – Os preservativos não só ajudam a prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como também reduzem o risco de infeções por criarem uma barreira física.
- Urinar após a relação sexual – Urinar ajuda a expulsar quaisquer bactérias que possam ter sido empurradas para a uretra durante a relação sexual, por isso, este é um passo essencial para diminuir o risco de infeções urinárias e, consequentemente, infeções vaginais.
- Manter uma higiene adequada – Use água morna e um gel de higiene íntima diária, sem perfume e especialmente formulado para proteger e cuidar da zona íntima. Evite lavar o interior da vagina, pois ela faz a sua autolimpeza naturalmente.
Em média, três em cada quatro mulheres terá candidíase vaginal pelo menos uma vez na vida e uma em cada duas experienciará pelo menos uma recorrência desta infeção. A vaginosa bacteriana é a infeção vaginal mais comum nas mulheres em idade fértil e estima-se que afete entre 15 a 20% das mulheres portuguesas. [1] Contudo, a maioria das doenças vaginais pode ser tratada eficazmente com medicamentos, cremes, géis, cápsulas moles ou comprimidos vaginais. Além dos antifúngicos, existem também outros produtos, como dispositivos médicos e suplementos alimentares, que contribuem para o tratamento de sintomas associados a infeções vaginais e para o equilíbrio da zona íntima feminina, respetivamente.
Se tiver algum sintoma fora do normal, faça este teste online que pode ajudar a identificar se tem alguma destas infeções. Este teste não dispensa a consulta de um profissional de saúde para orientação sobre o tratamento mais indicado para o seu caso.



















