A época natalícia é tradicionalmente marcada por mesas fartas de doces típicos, difíceis de resistir. Com os excessos alimentares associados a este período do ano, o consumo calórico pode ser bastante superior ao recomendado para um adulto médio. Uma única fatia de Bolo Rei pode conter 25 a 30 gramas de açúcar, um valor muito próximo da ingestão total diária recomendada de açúcar, para um adulto. O excessivo consumo calórico, durante este período de festividades, pode resultar consecutivamente num aumento do peso corporal.
“É habitual depararmo-nos com o seguinte: excessos em dezembro, corrida aos ginásios em janeiro, que raramente se torna consistente, e a promessa de que ‘para o ano é que vai ser’. Mas estes comportamentos não produzem o efeito desejável. A consistência é a chave para o sucesso. Garantir uma rotina com hábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveis, com a prática de exercício físico regular, é essencial. Pequenos excessos são naturais e fazem parte, mas a saúde exige consistência ao longo do tempo. Nesta altura, o ideal é equilibrar os excessos com gestos simples, como o consumo de refeições nutricionalmente ricas em fibras, procurando, por exemplo, incluir sempre legumes e vegetais no prato. Assim, conseguimos saborear a época festiva com prazer, sem abdicar da nossa saúde.” explica a Nutricionista Cátia Macedo.
Para um Natal mais saudável, o consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares simples deve ser limitado, pois não se enquadra em hábitos alimentares equilibrados. É possível encontrar alternativas mais saudáveis na mesa de Natal, priorizando alimentos ricos em fibra, como fruta fresca, frutos secos, vegetais e cereais integrais, em vez de opções calóricas e açucaradas. Garantir esta variedade e diversidade de alimentos ricos em fibra ajuda a manter a rotina alimentar habitual, também durante o período festivo.
Conhecido como o “segundo cérebro”, o intestino comunica diretamente com o sistema nervoso central, por isso, desequilíbrios da microbiota e estados inflamatórios podem influenciar, não apenas a digestão, mas também o humor, a energia, o sono e a imunidade.



















