A Europacolon Portugal alarga o âmbito da sua Missão às áreas de Esófago, Estômago, Intestino, Fígado, Pâncreas, GIST e Tumores Neuroendócrinos.
A empresa vai implementar a sua ação diária na prevenção de algumas destas doenças e apoiará os pacientes e familiares que vivem com patologias oncológicas digestivas. A Europacolon Portugal é pioneira, a nível europeu, na alteração dos seus estatutos neste sentido, mas a Europa está alinhada e o intuito é abrangente.
Os doentes com estas patologias do foro digestivo, exceto Cancro Colo-Rectal, não tinham, até ao momento, uma associação nacional à qual pudessem recorrer, pelo que a Europacolon decidiu tomar esta decisão que visa aumentar o conforto e qualidade de vida dos pacientes e dos familiares/cuidadores.
“As pessoas com cancro do aparelho digestivo como, por exemplo, esófago, estômago ou pâncreas, não eram representados por uma associação em Portugal à qual pudessem recorrer e pedir apoio. Estas doenças são, por isso, muitas vezes esquecidas e, de modo geral, bastante desconhecidas pela sociedade. Ao sermos uma associação que tem desenvolvido trabalho na área do cancro do intestino, consideramos importante trabalhar também na sensibilização para todo o aparelho digestivo e chamar a atenção das pessoas de que estas doenças existem e precisam muito de atitudes preventivas e acompanhamento de tratamentos adequados e atuais.”, afirma Vítor Neves, presidente da Direcção da Europacolon Portugal.
As patologias malignas do aparelho digestivo são responsáveis pela morte de 375.000 cidadãos da União Europeia por ano e em Portugal são 13000 novos casos todos os anos, apresentando uma mortalidade aproximada de 8800 pessoas. Não tem havido muita atenção social, de saúde e política às doenças oncológicas do aparelho digestivo, que – apesar do rápido aumento da sua prevalência e/ou elevadas taxas de mortalidade – são, na sua maioria, desconsiderados ou ignorados. Por conseguinte, é essencial mobilizar a sociedade em benefício e apoio aos doentes e familiares.
A atual abordagem em relação à luta contra o cancro foca sobretudo o tratamento, dando muito pouca atenção à prevenção. A longo prazo, esta situação será insustentável, quer do ponto de vista económico quer em termos do bem-estar dos cidadãos.