Novos dados da extensão do estudo de fase III ENDORSE promovido pela Biogen Idec demonstram que o Tecfidera® (fumarato de dimetilo) é eficaz de forma sustentável num grupo diverso de doentes com esclerose múltipla por surto-remissão (EMSR).
Estes dados foram apresentados na sexta reunião trienal dos comités europeu e americano para tratamento e pesquisa em EM (ACTRIMS-ECTRIMS).
O perfil de segurança manteve-se em todos os doentes que integraram o estudo ENDORSE e que foram tratados com TECFIDERA, incluindo alguns doentes que foram tratados durante até sete anos e meio, não havendo novos sinais de agravamento da doença. Análises adicionais em doentes recém-diagnosticados com EM, revelaram um efeito positivo de TECFIDERA a longo prazo (5 anos) na:
– Taxa anualizada de surtos, que se manteve consistentemente reduzida;
– Progressão da incapacidade (com uma percentagem de doentes com progressão de incapacidade estimada em apenas 19%);
– Resultados de ressonância magnética, onde 88, 63 e 73 por cento dos doentes em TECFIDERA revelaram liberdade de lesões intensificadas por gadolínio, lesões hiperintensas em T2 novas ou aumentadas e lesões hipointensas em T1, respetivamente.
“Estes novos resultados do ENDORSE fornecem uma visão mais aprofundada sobre a administração do TECFIDERA nas fases mais precoces da EM e no tratamento a longo prazo desta doença crónica.” afirma Alfred Sandrock, vice-presidente e diretor médico da Biogen Idec.
Para a Prof.ª Doutora Maria José Sá, coordenadora da consulta de doenças desmielinizantes do Centro Hospitalar de São João no Porto, estes novos dados estimulam a utilização precoce do TECFIDERA na EM, tanto mais que se trata de um medicamento oral aprovado para 1ª linha terapêutica com melhores dados de eficácia face a outros imunomoduladores do mesmo grupo.
Além dos novos dados sobre TECFIDERA que foram revelados no ACTRIMS-ECTRIMS, foram apresentadas também novidades sobre alguns dos tratamentos que Biogen Idec disponibiliza para tratamento da EM: Tysabri® (natalizumab), Fampyra® (fampridina) e Plegridy® (peginterferão ß-1a). Sobre este último, destacou-se a apresentação dos novos dados do estudo de Fase III ADVANCE, que demonstrou que os efeitos positivos do PLEGRIDY em doentes com EMSR se mantiveram durante os dois anos do estudo.