Ana Raquel Martins, estudante da Universidade de Coimbra, e Miguel Casteleiro Ferreira, estudante do Instituto Superior Técnico (IST), são os jovens talentos que vão representar Portugal no BioCamp 2015 (#biocampNovartis), um seminário de quatro dias que reúne na sede da empresa Novartis, em Basileia, um grupo restrito de 60 estudantes de todo o mundo, dando-lhes a conhecer a indústria farmacêutica.
Os dois estudantes foram os vencedores da edição local do BioCamp, um evento inédito em Portugal, organizado pela Novartis, que recebeu mais de 100 candidaturas. Durante o dia, os alunos foram desafiados a trabalhar em grupo e a desenvolver um caso que lhes permitiu demonstrar os seus conhecimentos e o espírito empreendedor.
Ana Raquel Martins tirou o mestrado em Ciências Farmacêuticas na Universidade do Porto e está atualmente a tirar o doutoramento em Neurociências da Universidade de Coimbra em colaboração com a University School of Medicine, em Nova Iorque. Ana Raquel, de 30 anos, é estudante associada da startup Harlem Biospace, em Nova Iorque.
Miguel Casteleiro Ferreira tirou o curso de Ciências Biomédicas na Universidade da Beira Interior, é pós-graduado do curso geral de Gestão, da Nova School of Business and Economics, e está atualmente a tirar o mestrado em Bioengenharia e Nanossistemas no Instituto Superior Técnico. O estudante de 24 anos é também o cofundador e gestor da empresa TrendyTurtle.
A realização de uma edição local do BioCamp permitiu aos estudantes conhecer melhor a Novartis, interagir com a equipa de direção da empresa, gestores experientes e outros especialistas convidados.
O BioCamp é um programa pioneiro, lançado em 2004, que tem como objetivo atrair jovens talentos de universidades de todo mundo, oferecendo-lhes a possibilidade de conhecer melhor a indústria farmacêutica, em especial a Novartis, contatando com os representantes de topo da empresa e gerando uma aproximação à biotecnologia. Ao interagir com um conjunto de gestores experientes, investigadores de sucesso e outros especialistas convidados, os alunos aprendem o que é preciso para criar os avanços biotecnológicos que estão a mudar o mundo. É também uma oportunidade para construir uma rede de contatos com outros estudantes de todo o mundo.
Entre os temas a abordar destacam-se: a biotecnologia e tendências globais, o desenvolvimento de um produto biotecnológico e as oportunidades de carreira na indústria farmacêutica e biotecnológica. Para além disso, os participantes serão desafiados a delinear um plano de negócio, ficando a conhecer melhor o que é preciso e quais os desafios a enfrentar na criação e desenvolvimento de uma companhia biotecnológica.