Segundo um estudo realizado no passado mês de maio, que envolveu mais de 1.200 portugueses, concluiu-se que as costas são a zona mais afetada pela dor, seguindo-se os joelhos e as pernas.
Se a dor não for adequadamente tratada, pode evoluir para dor crónica, custando mais de 4 mil milhões de euros por ano ao estado português.
De acordo com este estudo, 56% da população sofre de dor nas costas. Este tipo de dor é transversal a todas as faixas etárias, atingindo de forma idêntica tanto a população mais jovem como a mais idosa. Igualmente, não se verificam diferenças significativas na incidência deste tipo de dor entre o sexo masculino e feminino.
A dor não tratada, pode evoluir para uma condição de dor crónica, intensificando o sofrimento do doente resultando num impacto significativo na rotina e na qualidade de vida. Nomeadamente a diminuição do rendimento no local de trabalho, incapacidade de realizar atividades quotidianas, dependência medicamentosa, apoio da família e profissionais de saúde, tendência para a introversão e isolamento social e familiar.