A Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP) em parceria com a Bayer Portugal, participou no dia 22 de março, na 25.ª Meia Maratona de Lisboa, também conhecida como “a corrida da ponte”. Cerca de 40 “atletas” vestiram a camisola desta causa e perderam o fôlego pela Hipertensão Pulmonar (HP).
Esta iniciativa, naquele que é um dos eventos mais emblemáticos da atualidade em Lisboa, teve por objetivo sensibilizar e alertar a população para esta doença grave, progressiva e fatal, que afeta os pulmões e o coração. Os doentes com hipertensão Pulmonar desenvolvem uma acentuada diminuição da tolerância ao exercício e ficam com uma qualidade de vida reduzida. Os sintomas mais comuns de HP incluem dispneia, fadiga, tonturas e lipotimias, e todos eles pioram com o esforço.
Para Maria João Saraiva, presidente da APHP, a participação neste evento desportivo “constituiu uma importante oportunidade para levar a população a refletir sobre a importância desta doença rara, sobre as dificuldades que enfrentam estes doentes bem como para alertar para os casos não diagnosticados que se estima que existam em Portugal.”
Maria João Saraiva salientou ainda que, embora a doença seja incapacitante e reduza substancialmente a tolerância ao exercício, a participação em atividade de exercício físico é possível e recomendável. “Contámos com a presença de doentes que, na medida das suas limitações, quiseram mostrar a sua coragem e perseverança mas, sobretudo, passar uma mensagem de alerta para o impacto desta doença, para a necessidade diagnóstico precoce e para a monitorização contínua do tratamento, vital para assegurar que os doentes estão a receber cuidados otimizados para o tipo e estadio de HP em que se encontram. A APHP agradece, por isso, o esforço e dedicação de todos os participantes, amigos e voluntários nesta iniciativa.” edução progressiva da tolerância ao esforço, deterioração da qualidade de vida e redução da sobrevida. Os casos mais avançados evoluem para a insuficiência cardíaca. Na ausência de tratamento correto, a sobrevivência média após o diagnóstico pode ser inferior a alguns tipos de cancros.