A dor na neuropatia diabética é o tema em foco do 1º Simpósio Internacional da Cátedra de Medicina da Dor, uma iniciativa inédita no nosso país, que pretende contribuir para aumentar o conhecimento, de médicos e outros profissionais de saúde, sobre o impacto da dor e as formas de o minorar, evento que irá decorrer na Aula Magna da Faculdade de Medicina daUniversidade do Porto (FMUP), no dia 17 de outubro, pelas 14h30, no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Luta Contra a Dor.
“Pretendemos com esta iniciativa apoiar o intercâmbio de conhecimento médico no domínio da dor associada à neuropatia diabética, com destaque para as atuais dificuldades sentidas no seu diagnóstico e tratamento, proporcionado assim um debate sobre as futuras perspetivas necessárias para melhorar o estado atual desta situação”, explica José Castro Lopes, investigador responsável pela Cátedra e professor da FMUP.
De acordo com Duarte Correia, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED): “A diabetes e a doença neuropática periférica que coexiste muitas vezes nestes pacientes é um grave problema de saúde pública, devendo todos os médicos estar adequadamente familiarizados com o diagnóstico e tratamento desta neuropatia. Este tipo de dor, nem sempre valorizada ou corretamente diagnosticado, tem repercussões importantíssimas na qualidade de vida dos doentes, alterando ou limitando as suas atividades diárias e as suas capacidades para trabalhar”.
O 1º Simpósio Internacional da Cátedra de Medicina da Dor resulta de uma parceria entre a APED e a Cátedra de Medicina da Dor da FMUP, que conta como apoio da Fundação Grünenthal. O programa científico, coordenado por Isaura Tavares, responsável nacional pelo projeto europeu REDDSTAR que pretendeestudar novas estratégias terapêuticas para a neuropatia diabética, inclui aepidemiologia, neurobiologia, diagnóstico e terapêutica atual, e perspetivas
futuras.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo email:medicinador@med.up.pt